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CEPAS participa do 10º ENATS

Nos dias 2 e 3 de junho de 2014, o CEPAS participou do 10º Encontro Nacional do Terceiro Setor (ENATS). O evento foi realizado pelo Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CEMAIS) no auditório da Faculdade Dom Helder Câmara.

“A cooperação é a única coisa que vai redimir a humanidade”. A frase do filósofo inglês Bertrand Russell, citada pela jornalista Leila Ferreira, sintetiza o propósito de ajuda e colaboração que marcou o segundo dia do 10º Encontro Nacional do 3º Setor. Durante esta terça-feira (3), representantes de empresas privadas, do poder público e da sociedade civil organizada reuniram-se na Escola Superior Dom Helder Câmara, em Belo Horizonte, e apresentaram iniciativas bem sucedidas de parceria entre os setores. Também foram discutidos o financiamento de ações sociais, a importância de uma gestão profissional de recursos, entre outros assuntos.

“A nossa tentativa é aproximar os três setores. Sabemos que a tarefa é árdua, já discutimos há alguns anos. Um dos aspectos mais importantes nessa relação é o fortalecimento do terceiro setor. Ainda há muito por ser feito”, afirmou a assistente social Marisa Seoane Rio Resende, presidente do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMAIS). A entidade é responsável pela realização do evento em parceria com a Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (FUNDAMIG).

Além de Marisa, participaram do painel de abertura o médico Ilveu Cosme Dias, do Centro de Promoção e Assistência Social Ana Bernardina (CEPAS); o físico Fábio Cezar Aidar, representando o Instituto Tecnológico e Vocacional Avançado (ITEVA); a professora Sueli Maria Baliza Dias, Secretaria Municipal de Educação; Márcia Cristina Alves, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; e a jornalista Leila Ferreira, que coordenou os debates.

“Pode parecer piegas, mas a cooperação realmente é o caminho. A humanidade está precisando se redimir e a atuação terceiro setor é fundamental, cresce cada vez mais, procurando caminhos”, defendeu Leila Ferreira.

Exemplos

Caminhos sempre árduos, como ressaltaram os debatedores, mas que podem render ótimos frutos. Um deles é Instituto Tecnológico e Vocacional Avançado (ITEVA), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) situado em Aquiraz, Ceará. Criado em 1993, o Instituto capacita jovens da rede pública de ensino para atuar em projetos de produção científica e difusão tecnológica, englobando as áreas de energia, termodinâmica, meio ambiente, construção civil, agronomia e informática.

“A tecnologia está mudando a vida dos jovens. Somos procurados por empresas de ponta, como a IBM e Microsoft. Nossos alunos conquistaram os primeiros lugares em concurso de tecnologia, competindo com universitários de todo o país”, contou Fábio Cezar Aidar. Segundo o coordenador, um dos pontos principais para o êxito do projeto é o bom relacionamento com o 1º e 2º setor, conquistado com trabalho e empenho. “Atualmente, somos uma organização do 3º setor que leva recursos para a prefeitura, ao invés de depender deles”, ressaltou.

Outra iniciativa de destaque discutida durante o encontro é o Centro de Promoção e Assistência Social Ana Bernardina (CEPAS). Localizado no Bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte de Belo Horizonte, o CEPAS presta suporte a crianças e jovens de 6 a 18 anos, fora do horário escolar. Eles recebem refeições e participam de atividades educativas e culturais. “Parece que as coisas acontecem de forma tranquila, mas a luta é árdua. Passamos por uma grave crise anos atrás, devido a falha no repasse de verba pela PBH. Nesse sentido, a troca de experiência é muito importante. Procurem iniciativas bem sucedidas, façam um ‘passo-a-passo’, conheçam a legislação”, aconselhou Ilveu Cosme.

‘Dragão’ da burocracia

Assim como Ilveu, a presidente Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Márcia Cristina Alves, acredita que um bom planejamento e um setor administrativo ‘forte’ são fundamentais para o êxito das organizações do 3º setor. “O ‘dragão’ da burocracia faz muita gente desistir. O Brasil é um dos países mais burocráticos do mundo. E quando trata-se de repasses de recursos públicos, as regras são as mesmas para todos, independente do porte, da estrutura das entidades”, afirmou Márcia.

Para Sueli Maria Baliza, além de bem-aparelhadas, as organizações devem diversificar suas parcerias e a captação de recursos. “Muitas têm a prefeitura como única fonte de verba, mas é preciso buscar outras saídas para não ficarem dependentes do setor público, e se tornarem ‘públicas’ também”, defendeu.

 

Redação Dom Total

Data: 24/07/2014


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